Chegados os escravos a Lisboa, causaram espanto ao infante Dom Henrique, que obrigou os primeiros escravocratas a devolverem a liberdade às suas vítimas. Mais tarde, o próprio infante se envolveu no comércio de seres humanos. Alguns teólogos a discutiam assegurando uns que a escravidão era lícita, pois que os "selvagens" seriam chamado por meio da escravidão, à fé cristã, batizados e catequizados em massa.

Ao chegar à Bahia, a Recife ou ao Rio de Janeiro, os negros eram "abrigados" em depósitos por um período de recuperação, e ali, depois do tempo de "refrescar" eram expostos à venda aos senhores de engenho de cana-de-açúcar, de plantações de algodão e , mais tarde, de lavouras de café.

Não há por que negar que foi o negro angolano, principalmente o principal colonizador do Brasil. Muitos historiadores ousam dizer que sem o negro o domínio luso não teria se firmado nas terras americanas.
Os negros esteve presente nos campos, nos engenhos, nas tropas, para a defesa da terra contra estrangeiros, holandeses sobretudo. Na Guerra do Paraguai, batalhões inteiros eram formados por negros.
Curiosidades
A Contribuição dos negros na formação cultural brasileira
Embora carentes de direitos, os escravos negros, por meio de sua cultura, influenciaram enormemente a língua portuguesa falada no Brasil, enriquecendo-a com inúmeros vocábulos. Sua cozinha, religião e música marcaram e marcam profundamente os nossos costumes. Hoje, constata-se e valoriza-se a existência da riquíssima cultura afro-brasileira. apesar da proibição dos senhores quanto às práticas religiosas, elas eram realizadas às escondidas. Para fugir da repressão, os negros misturaram elementos católicos e crenças e imagens de origem africana. Era o sincretismo religioso. Hoje, a liberdade dessas manifestações é assegurada constitucionalmente.
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