quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Período Colonial 1500-1822



    Em 1532 os portugueses começam a construir a empresa açucareira aqui no Brasil.  Século XVI até séc, XVII, vamos ter a empresa açucareira qui no Brasil.
    A Coroa Portuguesa passa a ter um grande parceiro para investir nos gastos com a colonização. Pois os portugueses queriam colonizar o Brasil, mas não queriam investir! E o grande parceiro português durante todo o período do açúcar, que vai do séc. 16 ao 17, são os Holandeses.
    Forma de Exploração: Portugal adota no Brasil o Sistema de Plantation ( Plantation Açucareira). A Plantation Açucareira se caracteriza por: Latifúndio, monocultura, escravismo e produção toda ela voltada para o exterior.

    A unidade de produção na Plantation é o Engenho, que por sua vez se caracteriza pela: Casa Grande, Igreja, Senzala e o Engenho- onde a cana-de- açúcar é processada. No séc.XVI e XVII o principal produto é o açúcar.






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  • Séc.16 - A capital do Brasil é Salvador, o produto de excelência é a cana-de açúcar, parceiro: Holanda.
  • Séc.18 - A capital do Brasil é o Rio de Janeiro, século da mineração, parceiro passa ser a Inglaterra.

Séc.18, é o século da mineração e para a Coroa Portuguesa representa a saída da crise.
   
    Em 1640, termina a União ibérica (1580-1640), onde Portugal estava sob o domínio da Espanha e volta a ter o domínio de suas colônias. Há uma grande expectativa de que vá se superar a crise quando os holandeses forem expulsos do Brasil. E de fato os holandeses são expulsos do Brasil em 1654, se instalam nas Antilhas e passam a produzir açúcar por lá.
Ou seja a Coroa retoma seu território mas continua na crise porque o açúcar holandês é mais barato e melhor que o nosso. A Holanda passa a ser uma concorrente para Portugal.
    A Coroa começa a estimular os colonos, para que se encontre uma nova riqueza no Brasil, e quem vai se dedicar a essas buscas são os Bandeirantes. No final do séc. 17, os Bandeirantes encontram lá na Serra da Gerais, grades jazidas de ouro, à partir daí começa o período da mineração no Brasil. Durante todo o séc. 18, a mineração é a atividade econômica mais importante do Brasil e é a promessa da saída da crise de Portugal. No entanto boa parte desse ouro vai parar nas mãos do novo parceiro que são os ingleses.
Existem dois tipos de ouro:  
  • Ouro de Aluvião = É encontrado na beira dos rios e de fácil extração.
  • Ouro da América= (Espanhola) É encontrado dentro das minas e tem que cavar no fundo da terra.

Dois tipos de Exploração:

  • Faiscação= é o indivíduo sozinho, dá pouco lucro, mais é a mais comum e numerosa.
  • Lavra= Contrata-se escravos e máquinas para extrai-lo.
    A Coroa vai preferir que os lavradores se dediquem a faiscação e por isso vai existir conflitos por causa dessa preferência.
Vão surgir uma quantidade enormes de cidades. Cidades interioranas, que não param nunca, a urbanização é uma consequência da mineração. Surgem as classes médias, pessoas que se dedicam a atividades comerciais. Esse mercado interno vai fazer com que surja logo em seguida a ideia de independência, de rompimento do Brasil com Portugal.
    O primeiro movimento de emancipação ocorre nas minas. A Conjura Mineira de 1789, motivada quando o Governo Português decretasse a DERRAMA (cobrança forçada de impostos atrasados).
    A derrama foi instituída durante o governo de Pombal em 1750 e 1777. A colônia deveria mandar 100 arroubas anuais de ouro para a metrópole. À partir de 1760 e 1770, o ouro começa a se escassear nas minas e por isso nós não conseguimos enviar esse ouro. Porém, o movimento da conjura é descoberto antes, todos os conjurados vão ser julgados e o Tiradentes é enforcado e esquartejado e o movimento fracassa. Em 1798 vai eclodir uma outra conjura a dos Alfaiates.

Sociedade Colonial
  • Rural
  • Patriarcal
  • Hierárquica- se você nasce escravo, permanece sendo escravo a vida toda. Se nasce senhor nunca vai descer a condição de escravo.
Estrutura de Administração Portuguesa
  • Capitanias Hereditárias: O território foi dividido em capitanias, cada capitania era entregue a um capitão donatário que detinha o poder. Esse modelo fracassa e muda para os Governos Gerais.
  • Governo Gerais: Tem a função de centralizar o poder, mas também fracassa.
  • Câmaras Municipais: Lá encontra-se o Homem Bom, um latifundiário, dono de terras, escravos e que administra a localidade. Cada cidade ou vila tem uma câmara que administra o local.
O poder do senhor de engenho

    
    O senhor de engenho, na época colonial, detinha muito poder. apoiado na tradição e sendo a sociedade patriarcal, tinha o poder de vida e morte sobre os escravos, filhos e esposa. qualquer falha significava castigo severo. Sua esposa era considerada apenas geradora de herdeiros, não tendo voz ativa. Para evitar que o engenho se dividisse, o senhor de engenho contratava o casamento da filha com um parente próximo. Assim, a mulher deixava de ser submissa ao pai e passava a ser ao marido.
A outra alternativa mais comum era o convento.
    Muitos patriarcas mantinham relações intimas com as escravas. Dessas relações nasciam os mulatos que não eram nem proprietários nem escravos. Devido a sua origem paterna, geralmente eram aproveitados como trabalhadores assalariados. Muitos ingressavam no clero, que era uma forma de ocupar uma posição social destacada, independentemente da origem.

Curiosidades
   "Feito nas coxas"

Essa expressão chula teria se originado no período colonial, mais especificamente na Bahia, uma das principais capitanias produtoras de açúcar, com base na mãe-de-obra escrava negra. Para produzir as telhas conhecidas hoje como "coloniais", os senhores obrigavam os escravos a utilizar como molde as próprias coxas, o que resultava num produto bastante irregular.









E aí gostou? Eu também!!! Fiquem ligadinhos(as) nos próximos posts e até lá! 
            "História na cabeça, Jesus no coração"  Inté!  yhuuuu :D


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